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"Ocê qué enfrentá esse menino na raça, mas não pode.
Esse menino é mais ativo que ocê!
O tempo que ocê vai pra rua empina arraia, vem aqui pro meu cazuá que vou lhe ensina uma coisa de muita valia."
E assim deu-se inicio o aprendizado deste que veio a se tornar um dos maiores mestres da história da Capoeira. Reponsável por um projeto de organização, preservação e difusão da Capoeira Mãe, a Capoeira Angola. Num tempo onde esta era considerada um crime pela sociedade ele alçou a bandeira da dignidade da Capoeira, como cultura, como arte, terapia, esporte, defesa pessoal e caminho para o aprimoramento dos valores humanitários essenciais a vida social como a cooperação, o respeito mútuo e a solidariedade.
A este projeto deu o nome de Centro Esportivo de Capoeira Angola o qual mesmo depois de seu falecimento em 13 de novembro de 1.981, continuou e continua sendo uma realidade pelas mãos de Mestre João Pequeno de Pastinha. O mais velho capoeirista em atividade no mundo que aos seus noventa e um anos de idade persevera e difunde através de seus discípulos a riqueza desta arte.
Mestre Pastinha foi muito mais que um mero praticante de Capoeira, ele transcendeu o veio das possibilidades, foi um pensador, um filósofo da cultura popular do Brasil. Na menina de seus olhos uma visão distinta:
"A capoeira é amorosa, não é perversa.
A Capoeira é um costume como outro qualquer,
Um hábito cortês que criamos dentro de nós..».
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